sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Ministério da Saúde adverte... ler faz mal a saúde!

Segundo a definição de Dráuzio Varella (1), a "Azia, também conhecida como refluxo gastroesofágico, ou simplesmente refluxo, é a sensação de queimação causada pelo retorno do suco gástrico para o esôfago. Quando comemos, os alimentos percorrem o esôfago e, antes de chegar ao estômago, atravessam o esfíncter esofágico inferior que deve manter-se fechado após a passagem do bolo alimentar para impedir que os ácidos digestivos refluam pelo esôfago acima. Às vezes, porém, os músculos desse esfíncter perdem a elasticidade e permanecem abertos, permitindo o refluxo que causa dor e a queimação típica da azia.

Geralmente, a acidez estomacal ocorre após as refeições. O estômago cheio pressiona o suco gástrico que flui para o esôfago, porque o funcionamento do esfíncter está alterado."

No caso do nosso Presidente, a origem da Azia, declaradamente, seria a leitura de jornais e revistas. Provavelmente um caso raro de disfunção digestiva, com poucos similares no mundo. Um bom "case" de estudo para os especialistas.

Para nós, brasileiros, no mínimo um sinal de preocupação... mais um, dentro de uma série de pérolas do nosso líder. Entendo perfeitamente que as notícias, hoje em dia, não tem sido das melhores e que é natural que causem preocupação... até mesmo azia. O problema não é esse, e sim ele publicamente manifestar seu desgosto por leitura em geral. É quase que uma "defesa da ignorância"... não leiam! O Ministério da Saúde adverte... ler faz mal a saúde!

Aos milhões de estudantes, não leiam! Definitivamente, este não é o sinal que se espera de um líder de uma nação de analfabetos. O analfabetismo no Brasil ainda atinge a níveis inaceitáveis. Dentro da América do Sul só perdemos para a Bolívia... No total temos mais de 14 milhões de analfabetos com mais de 15 anos... e nosso líder diz que ler lhe causa azia... lamentável.

Enquanto nossos líderes derem este tipo de sinal, não conseguiremos crescer... Educação Básica é fundamental e um dos principais alavancadores é o exemplo... da família, dos amigos e, é claro, dos líderes da nação...

Prefiro acreditar na tese que ele só lê o que lhe interessa, ou seja, opiniões positivas sobre seu "governo"...
Da licença, mas vou tomar meu anti-ácido...

(1) http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=19
(2) http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5900.jhtm
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Como você se avalia?

A auto-avaliação é um processo BEM complexo ... definitivamente não é um exercício fácil e exige muita disciplina e critério... difícil mas possível, desde que feito com bastante isenção. Mas, afinal, quais seriam bons critérios para uma boa auto-avaliação?

Claro que eu poderia relacionar inúmeros critérios bem práticos, técnicos e mensuráveis. E, sem dúvida alguma, qualquer processo de avaliação deve buscar algo neste sentido. Resultados de vendas, quantidade de novos clientes, crescimento ano a ano são bons critérios e podem ajudar bastante.

No entanto, gostaria de propor uma pequena mudança na forma como nos avaliamos. Não esquecendo os critérios tangíveis, creio que uma boa auto-avaliação pode ser feita com apenas dois critérios: (1) Qual a diferença que focê fez? e (2) Qual o legado que você deixa?

Qual a diferença que você fez?

Qual a diferença que você fez nos resultados obtidos por um time, um departamento ou uma empresa? Qual o valor que você agregou? Em muitos casos, a sua existência ou não, não faria a menor diferença para os resultados atingidos... O time os atingiria mesmo sem a sua participação. Será que, desta forma, você se auto-avaliaria bem? Será que o time te avaliaria bem? Se sua contribuição não foi significativa, o que você está agregando ao time?

Eu considero este como o critério mais sensível neste processo e o mais difícil de avaliar. Afinal, chegar a conclusão, sozinho, de que você não agregou valor a um determinado processo exige muita maturidade e disciplina. Não é para qualquer um...

Qual o legado que você deixa?

Este critério é um pouco mais fácil de avaliar... afinal, "basta" olhar pra trás e analisar aquilo que foi construido diretamente por você. Uma grande venda, um livro, um artigo em uma revista especializada. Todos estes são exemplos claros de como medir o legado que você deixou.

Concluindo...

Eu acredito que estes dois critérios ajudam de maneira clara no processo de auto-avaliação. Claro que não são exaustivos, mas seguramente suportam de forma bastante clara um processo em que seu objetivo principal seja, efetivamente, o de se auto-avaliar.